G1
Surto de contaminação pela variante ômicron da Covid-19 faz com que governo tome medidas mais brandas. Cerca de três mil pessoas ficarão confinadas. Funcionários públicos de Hong Kong em atividade.TYRONE SIU / REUTERSAs autoridades de Hong Kong vão confinar cerca de 3.000 pessoas em um bloco de apartamentos por cinco dias, informaram nesta sexta-feira (21), enquanto lutam para conter um surto da nova variante ômicron.A ordem de confinamento ocorre quando Hong Kong adere com mais força a estratégia "covid zero" da China.Pelo menos 20 casos positivos confirmados ou preliminares foram detectados em um bloco habitacional público no bairro de Kwai Chung, disse a chefe de Saúde, Sophia Chan."Está claro que há um surto e a situação é preocupante", disse Chan a repórteres.Um segurança, um faxineiro e vários moradores de andares diferentes foram infectados, acreditando-se que a fonte de contagio seja um homem que visitou o prédio em 13 de janeiro."Esses focos de infecção estão se espalhando e têm um risco extremamente alto", acrescentou Chan.De acordo com Edwin Tsui, que dirige o Centro de Proteção da Saúde, o vírus pode ter sido espalhado por um faxineiro que teve que trabalhar andar por andar.Os quase 2.700 moradores terão que ficar em casa até 26 de janeiro e passar por testes diários.Como a China, Hong Kong reage ao menor indício do vírus com fechamento de fronteiras, rastreamento de contatos, fechamentos seletivos e longas quarentenas.Esta quarentena de cinco dias é a mais longa já ordenada na cidade. Anteriormente, os confinamentos em edifícios eram durante a noite e os moradores podiam sair com um teste negativo.Pessoas que testaram positivas para Covid-19 são transferidas para salas de isolamento e aqueles que tiveram contato com eles são direcionados para um campo de quarentena do governo.O Executivo de Hong Kong disse que fornecerá alimentos e suprimentos aos moradores afetados.