AP oferta nova vacina hexavalente para crianças a partir de 2 meses com pré-indicações

Imunizante protege contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, haemophilus, influenza e hepatite B. Aplicação acontece no Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie). Vacina hexavalente é aplicada em 3 doses regulares e 1 de reforço

Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho

O Amapá passa a ofertar na rede pública uma nova vacina: a hexavalente. O imunizante, que era normalmente comercializado em clínicas privadas, protege contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, haemophilus, influenza e hepatite B.

A vacina pode ser aplicada somente em crianças a partir de 2 meses a menores de 7 anos com pré-indicações (veja lista abaixo). Pais ou responsáveis devem buscar a hexavalente no Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), em Macapá.

Crianças a partir de 2 meses de vida devem tomar o imunizante em 3 doses com intervalos de 2 meses. Uma 4ª dose como reforço deve ser recebida em um intervalo de 15 meses.

De acordo com a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), a idade máxima para aplicação na criança é de 6 anos, 11 meses e 29 dias.

Para tomar as doses, responsáveis devem levar as crianças ao Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie) que funciona dentro do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

O órgão fica localizado na Rua Jovino Dinoá, número 1251, no Centro de Macapá, ao lado do Banco de Leite Humano. O horário é de 8h às 11h, de segunda a sexta-feira.

A vacina está disponível ainda para prematuros com idade cronológica de 2 meses, hospitalizados tanto na rede pública quanto particular.

Andréa Marvão, chefe da Unidade de Imunobiológicos da SVS e coordenadora de Imunização no Amapá

Rede Amazônica/Reprodução

"A direção desses estabelecimentos podem agendar a vacinação com os técnicos do Crie o mais rápido possível, dependendo do estado de saúde do bebê, não é necessário esperar pela alta do mesmo", informou Andrea Marvão, coordenadora de Imunização do Amapá.

A coordenadora alerta ainda para o acompanhamento regular com um médico pediatra, que deve orientar pais ou responsáveis sobre as etapas da imunização.

Veja pré-indicações (para crianças de 2 meses a menores de 7 anos):

crianças que tiveram reação adversa as vacinas do tipo difteria, tétano e pertussis (DTP), pentavalente de células inteiras;

cardiopatas e pneumopatas crônicos com risco de descompensação em estado febril;

pacientes com doenças neurológicas crônicas incapacitantes;

recém-nascidos que permaneçam internados em unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação;

recém-nascidos prematuros (menos de 1.000 gramas ou 31 semanas de gestação);

pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia;

pacientes com doenças imunomediadas que necessitem de tratamento quimioterápico;

transplantados de órgãos sólidos e células-tronco hematopoiéticas (TMO).

Vacina Hexavalente

A hexavalente era disponibilizada somente na rede privada, mas o Sistema Único de Saúde (Sus) adquiriu doses e distribuiu para a rede pública de cada estado.

É um imunizante inativado acelular, composto por texóides diftérico e tetânico, alguns componentes derivados das toxinas produzidas pela bactéria ou vírus da doença.

A vantagem de tomar a hexavalente é a redução de reações, ao contrário da pentavalente que é celular e apresenta mais chances de reações como vômitos, diarreia e febre.

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