Representantes de movimentos LGBTQIA+ acusam vereador de Manaus de homofobia

Caso aconteceu após a desistência da Prefeitura de Manaus em apoiar um casamento coletivo homoafetivo em parceria com a Ordem dos Advogados do Amazonas (OAB-AM).

Representantes de movimentos LGBTQIA+ acusam vereador de Manaus de homofobia
Caso aconteceu após a desistência da Prefeitura de Manaus em apoiar um casamento coletivo homoafetivo em parceria com a Ordem dos Advogados do Amazonas (OAB-AM). Representantes de movimentos LGBTQIA+ acusam vereador de Manaus de homofobia

Representantes de movimentos LGBTQIA+ acusam um vereador de Manaus de homofobia. Ele dizem que o parlamentar utilizou trechos da bíblia para alimentar discurso de ódio. O caso aconteceu após a desistência da Prefeitura de Manaus em apoiar um casamento coletivo homoafetivo em parceria com a Ordem dos Advogados do Amazonas (OAB-AM).

No dia 2 de agosto a Prefeitura de Manaus disparou um e-mail onde informava a abertura de inscrições para o primeiro casamento coletivo LGBTQIA+ em parceria com a OAB-AM. Só que algumas horas depois, sem explicar o motivo, outro e-mail foi enviado informando adiamento e solicitando desconsiderar as informações.

O motivo da desistência do apoio do executivo a uma pauta de interesse da comunidade LGBTQIA+, teria sido a pressão de parlamentares evangélicos.

Durante sessão esta semana, vereadores se posicionaram a favor e contra a decisão da prefeitura de retirar o apoio. Mas uma fala específica ganhou repercussão fora do plenário. O vereador Marcel Alexandre se posicionou contra a decisão.

Representantes de movimentos LGBTQIA+ acusam o parlamentar de discurso de ódio e homofobia. Um pedido de investigação foi protocolado no ministério público estadual.

O vice-prefeito de Manaus Marcos Rota quebrou o silêncio sobre o tema durante entrevista exclusiva.

Mas a OAB Amazonas disse que não vai mais esperar pelo apoio. O casamento coletivo será mantida com outros apoiadores.

Apesar da divergência atribuída a questões religiosas, o casamento civil homoafetivo no Brasil é reconhecido desde 2011. Em 2013, o conselho nacional de justiça determinou obrigou os cartórios a celebrarem essas uniões.

*Com informações de Fábio Melo, da Rede Amazônica

Vídeos mais assistidos do Amazonas