10 ANOS DEPOIS, TRECHO DA BR-156 VOLTA A RECEBER SERVIÇO DE ASFALTO NO NORTE DO AMAPÁ

Após a execução desta etapa, ainda vão restar mais 100 quilômetros em estrada de terra a serem asfaltados no trecho norte.

10 ANOS DEPOIS, TRECHO DA BR-156 VOLTA A RECEBER SERVIÇO DE ASFALTO NO NORTE DO AMAPÁ
AMAPÁ - São 10 quilômetros de asfaltamento com previsão de entrega em dezembro na área que passa pela comunidade de Carnot, em Calçoene. Trecho norte da BR-156, no Amapá, volta a receber asfaltamento após 10 anos

Rodovia mais antiga do país em construção e com cerca de 40% da extensão ainda em estrada de terra, a BR-156, que atravessa o Amapá de norte a sul, voltou a receber serviços de pavimentação após quase uma década. Um trecho de 10 quilômetros na região entre Calçoene e Oiapoque, começou a ser asfaltado com previsão de conclusão até 15 de dezembro.

O trabalho é executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) entre os quilômetros 660 e 670 da rodovia na comunidade de Carnot, cortada pela rodovia.

Após a execução desta etapa, ainda vão restar mais 100 quilômetros em estrada de terra a serem asfaltados no trecho norte. O Dnit informou que "possui projeto e contrato em andamento para a execução" de toda a extensão, porém apenas os 10 serão pavimentados em 2021.

"Os 10 quilômetros encontram-se em fase de terraplenagem e infraestrutura de pavimentação e alguns trechos sendo asfaltados. Existem pontes ainda em concretagem o que impede de fazer a terraplenagem de encabeçamento das mesmas, mas à medida que algum segmento permita a pavimentação asfáltica, esta será atacada e concluída", explicou o órgão, em nota.

Até o momento, os trabalhos não exigiram a limitação de tráfego na região, apenas acontece a realização de desvios pelos motoristas nas áreas trabalhadas.

As três pontes sendo construídas em concreto no projeto atual, dentro dos 10 quilômetros, passam sobre os igarapés Inês, Amândio e Ranolfo.

As obras no trecho norte da rodovia federal foram retomadas após quase 10 anos sem atividades, sendo divididas em 2 lotes. Não há previsão para conclusão de todo o asfaltamento.

Sem asfalto, viajar pela BR-156 no inverno amazônico é um transtorno. Em função das chuvas, que são intensas ao longo do 1º semestre de cada ano, se formam atoleiros e, em alguns perímetros, os carros não conseguem seguir viajar sem auxílio de máquinas.