Coral do Senado comemora 25 anos com gravação do samba 'O ouro e a madeira'

Coral do Senado comemora 25 anos com gravação do samba 'O ouro e a madeira'

No domingo (7), o Coral do Senado completou 25 anos desde sua primeira apresentação, realizada no teatro da Escola de Música de Brasília, em 1996. Para comemorar o aniversário, lançou a gravação digital do samba O ouro e a madeira, composto por Ederaldo Gentil, com arranjo da maestrina do coral, Glicínia Mendes. O vídeo comemorativo é apresentado pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, e foi dirigido por Sílvio Schimitt, da TV Senado.

Além da música Ouro e madeira, há trechos da obra Grande Sertão, Veredas, de Guimarães Rosa, narrados pela servidora aposentada do Senado Federal, Elizabeth Guimarães, e seu marido Roberto Cantelli. Há também trechos do poema Aninha e suas pedras, de Cora Coralina, declamados pela servidora D"Arc Brasil, também aposentada, e suas netas Ana e Maria Di Pietro.

Elizabeth Guimarães participa do Coral do Senado desde sua fundação e ressalta a dedicação de todos a cada trabalho.

— São 25 anos em um grupo, em uma batuta, na mão de uma pessoa extremamente especial, que é nossa maestrina Glicínia. Cantar, além de enobrecer a alma, nos sensibiliza e me faz bem. Eu acho que transmito uma mensagem através da música, que pode ajudar a alguém que esteja precisando — declara Elizabeth.

Pérsio Barroso, chefe do Serviço de Informação de Dados Pessoais do Senado, vinculado à Secretaria de Gestão de Informação e Documentação da Casa, integra o coral desde 2016 e expressa sua satisfação em fazer parte dessa história.

— Desde que eu entrei no Senado, queria participar, mas nunca achava tempo. Em 2016, fiz um curso de gestão e atentei o quanto é importante que o local de trabalho tenha espaços para a arte. Ingressei no coral, fui muito bem recebido e hoje ele é uma família para mim — afirma.

Apresentações memoráveis

O primeiro ensaio do Coral do Senado data de 19 de agosto de 1996, no Auditório Petrônio Portela, do Senado Federal. Cerca de três meses depois, o grupo já estava apresentando no Encontro de Coros da Comunhão Espírita, no Teatro Levino de Alcântara, da Escola de Música de Brasília. Em sua estreia, contava com 60 integrantes.

Desde então, o coral nunca mais parou seus ensaios e apresentações. Ao longo desses 25 anos, mais de 150 cantores já passaram pelo grupo, que já se apresentou mais de 500 vezes, inclusive em palcos internacionais, como na Wiener Konzerthaus, em Viena (Áustria), em 2017, e duas vezes no Carnegie Hall, em Nova York (EUA), em 2015 e 2019.

O Coral do Senado tem também dois CDs gravados, Canta Brasil, de 1999, e Hinos do Brasil, de 2002. Subiu aos palcos do Teatro Nacional Cláudio Santoro e de teatros de várias cidades no Entorno do DF e pelo Brasil. Uma vez por mês, apresenta-se no Senado Federal ou na Câmara dos Deputados.

Atualmente, o Coral do Senado é composto por 33 cantores. É formado majoritariamente por colaboradores do Senado, em exercício ou aposentados, mas familiares dos colaboradores integrantes, caso se interessem, também podem participar.