Belém (Pará) - Uma carga com aproximadamente uma tonelada de pirarucu foi apreendida por estar sendo transportada de forma inadequada e sem procedência. O pescado estava no interior de um veículo e na carroceria de uma caminhonete embalados apenas com lonas plásticas.A ação foi realizada por fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), em parceria com a Polícia Civil."A falta de inspeção e fiscalização em produtos de origem animal destinados ao mercado, bem como a má conservação e o preparo inadequado desses produtos, afetam diretamente a saúde e o bem estar do consumidor", ressalta o médico Veterinário Elton Toda, gerente de pescado, mel e derivados.As ações combatem a clandestinidade dos produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, que devem obrigatoriamente ser comercializados com rotulagem e embalagem aprovada pelo Serviço de Inspeção Municipal, Estadual ou Federal. "Anualmente, uma em cada 10 pessoas adoecem por doenças transmitidas por alimentos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e ao consumir um produto sem inspeção o consumidor corre o risco de se contaminar com bactérias, principalmente por Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus, causadoras de diarreia, vômito e infecção que podem levar a morte. Além disso, estabelecimentos clandestinos incorrem em crimes fiscais e ambientais", explica a médica veterinária Adriele Cardoso, gerente do Serviço de Inspeção Estadual (SIE).
Para garantir que o produto foi fabricado e armazenado conforme as legislações vigentes, o consumidor deve conferir o rótulo da embalagem, se este contém o selo de inspeção, que pode ser: