Governo da Colômbia reforça ofensiva contra grupo de traficantes após dias de violência

O Clã do Golfo, grupo do narcotráfico, paralisa dezenas de municípios do norte da Colômbia por meio de ameaças, em represália pela extradição do seu líder, Dairo Antonio Úsuga, conhecido como "Otoniel". Mais de 160 veículos foram incendiados na Colômbia após a entrega do traficante conhecido como Otoniel à justiça americana

Viviana Vargas, defensora de DDHH/via REUTERS

O governo colombiano reforçou neste domingo (8) a ofensiva militar contra o Clã do Golfo, grupo do narcotráfico que paralisa dezenas de municípios do norte da Colômbia por meio de ameaças, em represália pela extradição do seu líder, Dairo Antonio Úsuga, conhecido como "Otoniel".

Cerca de dois mil militares e policiais se somaram às tropas que tentam pôr fim à "paralisação armada" imposta pela organização de Otoniel, segundo o ministro da Defesa, Diego Molano.

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A ofensiva contra o Clã do Golfo envolve um total de 52 mil soldados e policiais nas áreas de influência da organização, que, segundo estimativas oficiais, movimenta entre 30% e 60% da cocaína produzida na Colômbia, maior produtor mundial da droga.

O presidente colombiano Iván Duque comanda ofensiva que já conta com mais de 52 mil soldados contra o grupo de traficantes.

Reprodução/Youtube/Presidência da Colômbia

O clã mafioso responde à entrega de Otoniel à Justiça americana na semana passada, após a sua captura em outubro. Em quase 90 municípios de nove dos 32 departamentos colombianos, realiza desde quinta-feira (5) "ações violentas", que afetam principalmente o comércio e o transporte, por meio de ameaças de morte e da incineração de 169 veículos.

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O número de vítimas civis ou da força pública é desconhecido. O presidente Iván Duque anunciou uma intensa perseguição contra os novos chefes do clã.

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