Manifestantes atacam militares no Equador; um morre

Manifestantes atacam militares no Equador; um morre
As manifestações contra o governo do país completam duas semanas. Organizações denunciam violações de direitos humanos em protestos no Equador

As manifestações contra o governo do p aís completam duas semanas ocou a morte de um militar e doze feridos, entre eles cinco policiais. As informações são das Forças Armadas.

As manifestações contra o governo do país completam duas semanas.

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Cristina Vega Rhor / AFP

Segundo o exército do país, os militares e policiais faziam segurança de caminhões-tanque que transportavam diesel para uma região produtora de petróleo na Amazônia. Eles foram atacados por um grupo armado, de acordo com as Forças Armadas.

O incidente aconteceu quando os caminhões-tanque dirigiam-se ao bloco Ishpingo, Tambococha e Tiputini (ITT) na província de Orellana, no leste, fronteira com o Peru. Lá é armazenado mais de um bilhão de barris petróleo, principal item de exportação.

O ITT fica localizado dentro do parque Yasuní, considerado reserva mundial da biosfera.

As Forças Armadas classificaram as ações como terroristas.

Desde o dia 13 de junho, os manifestantes (a maioria deles é de origem indígena) bloqueiam rodovias e exigem a redução do preço dos combustíveis em todo território nacional.

Sem levar em consideração o recente relatório da instituição militar, os protestos, que incluem marchas em várias cidades, deixaram 5 manifestantes mortos, mais de 500 militares e civis feridos e 150 detidos, segundo fontes.

As manifestações, que afetam as atividades em mais de 1.100 poços, possuem como foco a produção de petróleo. De acordo com o governo, se os protestos continuarem, o Equador poderia deixar de extrair ouro negro até terça-feira.

No dia 12 de junho, a produção diária equatoriana ficou em 520 mil barris, segundo o Ministério da Energia.

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