Redução do preço da gasolina era esperada, diz associação de importadores de combustíveis
A Petrobras anunciou que o preço médio da gasolina nas refinarias passará de R$ R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro a partir de quarta-feira. A redução no preço da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, anunciada na manhã dessa terça-feira (19), está em linha com o esperado, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). “Víamos espaço para redução, porque houve uma queda nos preços no mercado internacional. Do ponto de vista técnico, esse reajuste faz sentido”, disse o presidente da Abicom, Sérgio Araújo. A Petrobras anunciou que o preço médio da gasolina nas refinarias passará de R$ R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro a partir de quarta-feira, uma queda de 4,9%.LEIA TAMBÉM:Redução de preço anunciada Petrobras vem após três semanas de queda do valor da gasolina na bombaPetrobras reduz preço da gasolina pela primeira vez no ano a partir de quarta-feiraEstimativas da Abicom na noite dessa segunda-feira (18) indicavam que os preços praticados pela Petrobras no Brasil estavam R$ 0,30 acima do mercado internacional. Nesse cenário, estava aberto o espaço para importação por empresas independentes, segundo a associação. A possibilidade de importação por outras empresas além da Petrobras se fecha quando a estatal pratica preços abaixo da paridade internacional. Araújo explicou que a associação deve aguardar o fim do dia para recalcular a nova diferença de preços, depois do ajuste, devido à volatilidade do mercado. Segundo ele, mesmo assim, a realização de atividades de importação deve seguir viável para empresas menores. “É importante que a Petrobras continue olhando as tendências de preço e do mercado, acompanhando o câmbio e as cotações das commodities e não fique novamente 100 dias sem reajustar, como aconteceu no primeiro semestre deste ano”, afirmou. Petrobras reduz preço da gasolina pela primeira vez no ano a partir de quarta-feira (20)Estimativas da Abicom indicavam que os preços praticados pela Petrobras no Brasil estavam R$ 0,30 acima do mercado internacional.