Primeiro email de Elon Musk para funcionários do Twitter acaba com home office e diz que há 'tempos difíceis à frente', diz agência

Primeiro email de Elon Musk para funcionários do Twitter acaba com home office e diz que há 'tempos difíceis à frente', diz agência
Funcionários devem cumprir 40 horas semanais presencialmente; folga remunerada mensal já havia sido abolida após empresário comprar a rede social. Elon Musk mudou de ideia novamente sobre a compra do Twitter

Getty Images

Elon Musk, dono do Twitter, enviou seu primeiro email aos funcionários. No texto, institui o fim do home office para todos e diz para que se preparem para "tempos difíceis à frente", segundo a Bloomberg.

Musk disse ainda que não havia como "adoçar a mensagem" sobre perspectivas econômicas da empresa.

O empresário disse, ainda, não saber como ficará a economia da rede social, que é dependente de publicidade.

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De acordo com a Bloomberg, o fim do home office passa a vigorar imediatamente e ficou determinado que os funcionários trabalhem em regime presencial por, no mínimo, 40 horas semanais.

O empresário sul-africano já havia dito em conversas com Twitter antes de comprar a rede social que era contra o home office e que as exceções seriam analisadas caso a caso.

Os “dias de descanso”, uma folga remunerada por mês, já havia sido cancelados após a compra do Twitter por Musk.

No primeiro email enviado aos funcionários, Musk afirma que “o caminho a seguir é árduo e exigirá trabalho intenso para alcançar sucesso”. Em outro email, o empresário determinou que a “prioridade absoluta” será encontrar e suspender bots (robôs), trolls (perfis cujo objetivo é ofender usuários) e spam verificados (perfis com selo de verificado que replicam posts em massa).

Após comprar a rede social, Musk começou um processo de demissão em massa. No dia de novembro, o chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, disse que as demissões afetaram cerca de 50% dos funcionários.

"Em relação à redução de força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões/dia", disse o bilionário em um tuite no começo de novembro.

Esta reportagem está em atualização.