Um artefato descoberto em 1992 no forte romano de Vindolanda, localizado no Reino Unido, pode não ser um instrumento de costura, como se pensava, mas sim um brinquedo sexual preservado por 2 mil anos. A releitura do objeto fálico, publicada na segunda-feira (20) na revista científica Antiquity, revela, através de escaneamentos em 3D, um uso intenso das duas pontas, o que as deixou mais lisas do que o resto do conjunto.
A conceituação da peça de 17 centímetros como ferramenta de cerzir se deveu ao fato de ela ter sido encontrada lado a lado com dezenas de sapatos e acessórios de vestidos, além de pequenas ferramentas e utensílios de artesanato. Todo esse material, junto de sobras de couro e chifres esculpidos, teriam sido descartados no fosso do forte, no século II.