Premiê britânico deve anunciar adiamento de fim das restrições da Covid

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve anunciar hoje (14) que o fim das restrições contra a Covid-19 será adiado em várias semanas devido ao receio de um aumento rápido de infecções da variante Delta.

Premiê britânico deve anunciar adiamento de fim das restrições da Covid

Reino Unido - Nas últimas semanas houve um crescimento de casos provocados pela variante Delta, que autoridades de saúde acreditam ser 60% mais transmissível

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve anunciar hoje (14) que o fim das restrições contra a Covid-19 será adiado em várias semanas devido ao receio de um aumento rápido de infecções da variante Delta.

Segundo o roteiro delineado por Johnson em fevereiro, o governo disse que todas as restrições sociais seriam suspensas "não antes" de 21 de junho, quando pubs, restaurantes, clubes noturnos e outros estabelecimentos de hospitalidade poderiam reabrir totalmente.

Mas nas últimas semanas houve um crescimento veloz de casos novos provocados pela Delta, variante descoberta inicialmente na Índia que autoridades de saúde acreditam ser 60% mais transmissível do que a linhagem antes predominante e que cientistas alertam poder desencadear uma terceira onda de infecções.

Johnson não negou as insinuações da mídia de que o fim do lockdown seria adiado em até um mês, dizendo nos últimos dias que há uma "preocupação séria" com as infecções e hospitalizações em alta.

"Continuamos a analisar os dados, nenhuma decisão final foi tomada, e o momento certo de informar sobre o que faremos a respeito da data (21 de junho) é amanhã", disse Johnson a repórteres após uma reunião do G7 no domingo.

O ministro da Saúde, Ed Argar, disse nesta segunda-feira que acredita que o premiê anunciará mais ajuda para o empresariado se houver um adiamento no relaxamento da abertura ao público. "Sei que, quando ele abordar sua decisão, delinear o que pretende fazer sobre o relaxamento no dia 21, abordará estes pontos também", disse Argar à Sky News. (com Reuters)

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