Operação da PF destrói dragas do garimpo ilegal no Amazonas

De acordo com a Polícia Federal, a operação 'Draga Zero' cerca de 302 dragas usadas para prática do garimpo ilegal.

Foto: Reprodução internet

Foto: Reprodução internet

De acordo com a Polícia Federal, a operação 'Draga Zero' cerca de 302 dragas usadas para prática do garimpo ilegal. Polícia Federal destrói dragas usadas para garimpo ilegal no Amazonas

A operação 'Draga Zero' , destruiu cerca de 302 balsas espalhadas nos trechos do Rio Madeira, no Amazonas. A ação foi deflagrada pela Polícia Federal com apoio dos agentes do Ibama.

De acordo com a Polícia Federal, a operação que durou doze dias, tinha como objetivo destruir as balsas que estão sendo usadas na calha do rio Madeira.

As ações se concentraram na região sul do estado, nas cidades de Autazes, Borba, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã e Manicoré.

Os agentes chegaram a usar imagens de satélite, para identificar os locais com maior concentração de balsas usadas pelos garimpeiros. As ações se dividiram em seis pontos espalhados pela região.

Comunidades indígenas

O Superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Umberto Ramos, afirmou que os garimpeiros chegaram a se esconder em embarcações próximas as comunidades indígenas, e que isso surpreendeu os agentes durante a operação.

"São dragas encontradas próximas de comunidades indígenas e dragas que se movimentaram efetivamente para dentro de terras indígenas. Nós recebemos denúncias ao longo do caminho da nossa expedição e exatamente por os atores conhecerem um pouco da legislação e saberem que as terras indígenas gozam legitimamente de uma proteção do Estado maior do que as terras que não têm essa qualificação", explicou o superintendente.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação de combate ao garimpo ilegal deve continuar.

"O nosso objetivo realmente é sufocar, asfixiar essa atividade aqui no nosso estado. Nós atuamos no Japurá, nós atuamos na região do Jurupari, nós atuamos na região do Içar, no Solimões, no Rio Negro. Agora progredimos pelo Rio Madeira", concluiu.

Vídeos mais assistidos do Amazonas