PREÇOS nos supermercados atacarejos tende a subir com maior tíquete médio por pressão de El Niño
Como o consumo alimentar não é tão cíclico e o poder de compra da população está em um cenário mais benigno, os atacarejos podem repassar a alta desses produtos imediatamente para os clientes.
Os supermercados tendem a ter margens financeiras maiores em 2024 à medida em que o efeito climático do El Niño acarreta mudanças em temperaturas que penalizam as lavouras, potencialmente elevando o preço dos alimentos, mas a um patamar não tão forte a ponto de comprometer os volumes de venda.
Como o consumo alimentar não é tão cíclico e o poder de compra da população está em um cenário mais benigno, os atacarejos podem repassar a alta desses produtos imediatamente para os clientes, contribuindo para um aumento do tíquete médio que faz a receita por metro quadrado subir, favorecendo as margens.
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Ainda é cedo para bater o martelo de que haverá uma inflação alimentar neste ano, mas os alimentos não trarão alívio ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como em 2023.
Na quinta-feira (11), a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o IPCA de dezembro cheio acelerou de 0,28% em novembro para 0,56%.