Terceiro lugar em lista, Paulo Sérgio de Oliveira é o escolhido por Tarcísio para chefiar o MP de São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos), escolheu o procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, de 63 anos, para comandar o Ministério Público do Estado.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos), escolheu o procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, de 63 anos, para comandar o Ministério Público do Estado. Ele foi o terceiro colocado na eleição interna para procurador-geral de Justiça. A nomeação já foi assinada e será publicada nesta segunda-feira (15), no Diário Oficial.

Paulo Sérgio concorreu com o apoio de um cabo-eleitoral importante, o ex-procurador Mario Sarrubbo, que após dois mandatos consecutivos se aposentou em março para assumir a Secretária Nacional de Segurança Pública no Ministério da Justiça.

O procurador também é próximo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que nos bastidores vinha defendendo sua indicação. Moraes teria sido inclusive sondado por Tarcísio, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, sobre a escolha para a Procuradoria em São Paulo.

Paulo Sérgio dirigiu a antiga Febem, no governo de Geraldo Alckmin, e foi secretário de Assistência e Desenvolvimento Social na gestão de Gilberto Kassab na Prefeitura de São Paulo. Hoje, Kassab é secretário de Governo e Relações Institucionais e um dos nomes mais influentes do governo Tarcísio. Kassab e Paulo Sérgio são muito amigos – a relação se tornou próxima quando ainda eram colegas de estudo.

O governador bateu o martelo horas após a eleição interna. Tarcísio recebeu a lista logo após o resultado final neste sábado (13) com os três procuradores mais votados e tinha até 15 dias para oficializar a indicação.

Na lista estavam José Carlos Cosenzo, Antônio Carlos da Ponte e Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. O escolhido foi o terceiro mais votado.

A nomeação contraria a Associação Paulista do Ministério Público, entidade que representa os promotores e procuradores de Justiça do Estado,que enviou um ofício ao governador pedindo que ele escolhesse o candidato mais votado.